quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Brasil construirá nova estação de pesquisas na Antártica

A Estação Comandante Ferraz teve 70% de suas instalações destruídas por um incêndio. [Imagem: Marinha do Brasil/Proantar]
 


Incêndio na estação antártica brasileira
Segundo a Marinha do Brasil, avaliações preliminares indicam que aproximadamente 70% das instalações da base brasileira na Antártica foram destruídas por um incêndio na madrugada do último sábado.
O prédio principal, onde ficavam a parte habitável e alguns laboratórios de pesquisas, foi completamente destruído.
Permaneceram "intactos os refúgios (módulos isolados para casos de emergência), os laboratórios (de meteorologia, de química e de estudo da alta atmosfera), os tanques de combustíveis e o heliponto da Estação, que são estruturas isoladas do prédio principal," diz a nota da Marinha.
O incêndio começou por volta das 2h, na praça de máquinas, local onde ficam os geradores de energia - mas não os tanques de combustível, como havíamos informado anteriormente.
Dois militares morreram e um ficou ferido no acidente.

Impactos sobre as pesquisas brasileiras na Antártica
Para o diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jefferson Simões, a destruição da Estação Antártica Comandante Ferraz, comprometeu 40% do programa antártico brasileiro.
"Foram afetadas principalmente as áreas de biociência, algumas pesquisas sobre química atmosférica, de monitoramento ambiental, principalmente sobre o impacto da atividade humana naquela região do planeta. Infelizmente, isso também representou uma perda enorme em termos de equipamentos. Ainda não podemos estimar, mas ultrapassa a casa da dezena de milhões de dólares", lamenta o pesquisador.
Segundo Simões, no entanto, o programa antártico continuará funcionando porque a Estação Comandante Ferraz, apesar de concentrar uma parte importante das pesquisas brasileiras, não era a única estação científica brasileira.
Ele explica que pelo menos metade dos pesquisadores brasileiros envolvidos em pesquisas naquele continente trabalha em navios de pesquisa ou em acampamentos avançados na Antártica.
Além disso, em janeiro deste ano foi inaugurado um módulo de pesquisa não habitado, chamado Criosfera 1, localizado a 2.500 quilômetros ao sul da Estação Comandante Ferraz. Segundo a Academia Brasileira de Ciências, essa é a estação de pesquisas latino-americana mais próxima do Pólo Sul.
"É um módulo totalmente automatizado, que coleta dados meteorológicos, de química atmosférica, inclusive dióxido de carbono, e outros estudos," disse Simões.
De acordo com o pesquisador, a reconstrução da Estação Comandante Ferraz demorará alguns anos, em consequência das condições geográficas da Ilha Rei George.
"O processo de reconstrução, para voltar ao nível em que estava, demorará de dois a três anos. A logística é muito difícil e só podemos construir durante o verão antártico. E o inverno já está chegando", disse.

 A base destruída foi sendo construída aos poucos, agregando-se módulos ao corpo principal. [Imagem: Marinha do Brasil/Proantar]

Nova base brasileira na Antártica
Já a Marinha e o Ministério da Defesa não falam exatamente em reconstrução, mas na construção de uma "nova estação antártica brasileira".
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a nova base terá uma arquitetura nova, mais completa e orgânica.
"A nossa ideia é imediatamente, já, chamar arquitetos para fazer desenhos, inclusive um desenho mais novo. Não estou dizendo que é por isso que aconteceu o incêndio, mas, obviamente, a base começou há 30 anos, então, ali ela foi agregando um pedaço ou outro. Agora já podemos pensar em uma coisa para o futuro, digamos, de maneira mais completa, mais orgânica", afirmou.
Ao ressaltar o "já" para o início dos trabalhos e projeto e reconstrução da nova base na Antártica, Amorim disse que isto significa que os trabalhos começam nesta segunda-feira, 27.
Ele ressaltou, no entanto, que ainda não é possível precisar quando a nova base estará pronta.
"Não quero me antecipar às investigações, mas não há nenhuma indicação de que [o incêndio] fosse algo que pudesse ser prevenido. Ainda é muito cedo [para saber o que será mudado em questões de segurança], mas, de qualquer forma, será feito o mais seguro possível. É um ambiente difícil, é um ambiente inóspito, é um ambiente sujeito a acidentes, que nós tentaremos minimizar da maneira mais absoluta. Isso sempre foi uma preocupação, mas evidentemente a segurança será redobrada", concluiu Amorim.



SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Brasil construirá nova estação de pesquisas na Antártica. 27/02/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-construira-nova-estacao-pesquisas-antartica. Capturado em 29/02/2012

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Suíça apresenta projeto de satélite para limpar lixo Espacial

Satélite-gari
Engenheiros suíços apresentaram o conceito de um satélite-gari, um projeto para construir o primeiro protótipo de uma família de satélites artificiais capazes de capturar e "incinerar" o lixo espacial.
O CleanSpace One - algo como LimpaEspaço Um, em tradução livre - teria a missão de se aproximar de satélites desativados, ou outros detritos espaciais, agarrá-los e forçar sua queda, queimando-se ambos na reentrada na atmosfera.
Minúsculo, mais ou menos do tamanho de uma caixa de sapatos, o projeto se encaixa na categoria dos picossatélites.
Os idealizadores do projeto já escolheram até o alvo simbólico para o lançamento inicial do CleanSpace One: o primeiro objeto suíço a ir ao espaço, o picossatélite Swisscube, que foi colocado em órbita em 2009, ou o seu primo TIsat, lançado em julho de 2010.

 O protótipo destruirá o lixeiro junto com o lixo, mas a ideia é ter novas ideias para evitar isso. [Imagem: Pascal Coderay/EPFL]


Tecnologias para limpeza espacial
Antes que o sonho se torne realidade, contudo, os engenheiros suíços têm três grandes desafios a superar, cada um dos quais exigirá o desenvolvimento de novas tecnologias.
Após o seu lançamento, o satélite de limpeza terá que ajustar sua trajetória, a fim de fazê-la coincidir com o plano orbital do seu alvo.
Para fazer isso, afirmam seus idealizadores, ele poderia usar um novo tipo de motor ultra-compacto, projetado para aplicações espaciais, que está sendo desenvolvido nos laboratórios da Escola Politécnica Federal de Lausanne.
Quando chegar ao alcance do detrito espacial, o satélite-gari estará viajando a 28.000 km/h, a uma altitude entre 630 e 750 km.
Ele deverá então agarrar sua presa e estabilizá-la - uma missão nada simples nessas velocidades, particularmente se o satélite desativado estiver girando, como acontece normalmente.
Para realizar essa parte da tarefa, os cientistas estão planejando desenvolver um mecanismo de fixação inspirado em uma planta ou animal, embora ainda não saibam qual.

Antes que o sonho se torne realidade, os engenheiros suíços têm três grandes desafios a superar, cada um dos quais exigirá o desenvolvimento de novas tecnologias. [Imagem: EPFL]


Queda controlada
Uma vez acoplado com o satélite, o CleanSpace One mergulhará com o satélite indesejado rumo à atmosfera da Terra, onde os dois irão se queimar durante a reentrada.
Com as experiências recentes de quedas não controladas de satélites, em que pedaços sempre chegam à superfície, o mais adequado seria dirigir a queda para o Pacífico Sul, onde a NASA e outras agências espaciais sempre jogaram seus lixos espaciais, por ser uma área desabitada e sem rotas marítimas.
Os engenheiros suíços afirmam que, embora seu primeiro modelo, se chegar a ser fabricado, esteja destinado a ser destruído, a ideia é construir novas versões reaproveitáveis.
"Nós queremos oferecer e vender toda uma família de sistemas pré-fabricados, concebidos de forma tão sustentável quanto possível, que sejam capazes de tirar de órbita vários tipos diferente de satélites," imagina Volker Gass, diretor do Centro Espacial Suíço.

Pioneiros na limpeza espacial
Agora só falta o dinheiro.
A concepção e a construção do CleanSpace One, bem como a sua viagem inaugural, vai custar cerca de 10 milhões de francos suíços, o equivalente a R$18,5 milhões.
Segundo Gass, dependendo do financiamento e dos parceiros industriais, a estreia do satélite-gari poderia ocorrer dentro de três a cinco anos.
"As agências espaciais estão cada vez mais descobrindo que é necessário levar em consideração e se preparar para a eliminação do material que está sendo enviado para o espaço. Nós queremos ser os pioneiros nesta área," diz o engenheiro.
Talvez sejam pioneiros na construção, mas a ideia, que não é nova, parece vaga demais para se chamar de projeto.
No ano passado, um grupo de cientistas norte-americanos já havia apresentado uma proposta mais realística para um equipamento capaz de limpar múltiplos lixos espaciais, ficando no espaço em missões de sete anos.


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Suíça apresenta projeto de satélite para limpar lixo espacial. 16/02/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=satelite-limpar-lixo-espacial. Capturado em 20/02/2012. 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Primeiro satélite brasileiro completa 19 anos no Espaço


Coleta de dados
O primeiro satélite artificial brasileiro está completando 19 anos em órbita.
Em seu aniversário, o SCD-1 terá dado 100.274 voltas ao redor da Terra e percorrido uma distância de 4,5 bilhões de quilômetros. Isso corresponde a 5.910 viagens de ida e volta à Lua.
Primeiro satélite desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o SCD-1 (Satélite de Coleta de Dados 1) mantém-se operacional e retransmitindo informações para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, entre outras aplicações.

 O satélite SCD-1 já percorreu uma distância que corresponde a 5.910 viagens de ida e volta à Lua.[Imagem: Inpe]


Órbita baixa
O lançamento do SCD-1 por foguete americano Pegasus, em 1993, marcou o início da operação do Sistema de Coleta de Dados Brasileiro, agora chamado de Sistema Nacional de Dados Ambientais (SINDA).
O sistema é baseado em satélites de órbita baixa que retransmitem a um centro de missão as informações ambientais recebidas de um grande número de plataformas de coleta de dados (PCDs) espalhadas pelo Brasil.
Este sistema fornece dados para instituições nacionais governamentais e do setor privado que desenvolvem aplicações e pesquisas em diferentes áreas, como previsão meteorológica e climática, estudo da química da atmosfera, controle da poluição e avaliação do potencial de energias renováveis.

SINDA
O SCD-1 capta os sinais das plataformas de coleta de dados instaladas por todo o território nacional e os envia para a estação de recepção e processamento do INPE em Cuiabá (MT).
Depois os dados são transmitidos para o INPE Nordeste, o centro regional do Instituto localizado em Natal (RN), onde são processados e distribuídos aos usuários.
Atualmente, o sistema é composto pelos satélites SCD-1 e SCD-2, este lançado em 1998.



SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Primeiro satélite brasileiro completa 19 anos no espaço. 14/02/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=primeiro-satelite-brasileiro-completa-19-anos-espaco. Capturado em 19/02/2012. 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Novos satélites a atingir Órbita

Em 1000 UTC 13 de fevereiro, a Agência Espacial Europeia Vega foguete decolou do Kourou, na Guiana Francesa em seu vôo inaugural. Levou Laser Naves Relatividade (LARES) a orbitar junto com oito construído por estudantes MicroSats e CubeSats. Os satélites de estudantes irão transmitir telemetria no, VHF UHF e bandas amadoras de microondas, com um satélite também incluindo um repetidor de voz. A programação inclui:
ALMASat-1 da Universidade de Bolonha, Itália, transmissão de dados 1200-transmissão de pacotes em 437,465 MHz e 2407,850.
Xatcobeo , uma colaboração entre a Universidade de Vigo e INTA, Espanha, transmissão de telemetria em 437,365 e 145,940 MHz.
Robusta , da Universidade de Montpellier, França transmitindo 1200-baud telemetria de pacotes em 437,325 MHz com um 20-segundo dados estourar a cada 3 minutos.
E-St @ r , um projeto da Politecnico di Torino, Itália, o envio de 1200-baud telemetria de pacotes em 437,445 MHz.
Goliat , da Universidade de Bucareste, Roménia, transmissão de dados 1200-transmissão de pacotes de 437,485 MHz.
PW-Sat da Universidade de Tecnologia de Varsóvia, Polónia, que inclui um modo repetidor de voz para além das suas funções de telemetria. O repetidor de voz ouvem as transmissões em FM 435,020 MHz e 145,900 MHz a retransmitir SSB.PW-Sat telemetria será enviada como 1200-baud pacote e CW 435,020 MHz a.
MaSat-1 da Universidade de Budapeste, de Tecnologia e Economia, enviando 625/1250 bps dados GFSK a 437,345 MHz. Software estação terrestre está disponível aqui.
UniCubeSat GG da Universidade de Roma, o qual remeterá 9600-transmissão de dados em 437,305 MHz.




FONTE - SITE ARRL. Novos satélites a atingir Órbita . 13/02/2012. Online. Disponível em http://www.arrl.org/news/astronaut-janice-voss-kc5btk-sk. Capturado em 18/02/2012. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Radioamador Obtém Alocação MF secundário na WRC-12


É oficial - delegados da Conferência Mundial de Radiocomunicações 2012 ( WRC-12 ) ter aprovado uma alocação 7-quilohertz-wide novo secundário entre 472-479 kHz para o Serviço de Radioamador. Agenda item 1,23 teve ambas as leituras dos seus primeiro e segundo na sessão plenária de terça-feira, 14 de fevereiro, para se tornar parte do Regulamento da UIT de rádio, cada item da agenda deve ser lido duas vezes em sessão plenária . Embora os Actos Finais será assinado em sexta-feira 17 de fevereiro, no encerramento da Conferência, a nova atribuição não terão efeito até que seja celebrado o Regulamento das Radiocomunicações. Nenhuma data foi definida para isso, mas é pouco provável que seja mais cedo do que 01 de janeiro de 2013. Em qualquer caso, nenhum amador pode usar a banda até suas regulamentações nacionais são revisados ​​para implementar a alocação.
"Esta é uma conquista fantástica para o Serviço de Radioamador", IARU Presidente Tim Ellam. VE6SH, disse à ARRL. "A nova alocação de espectro é sempre algo que deve ser comemorado. O sucesso nesta questão é devido ao trabalho árduo ao longo dos últimos quatro anos, de nossos representantes IARU, bem como os voluntários da IARU numerosos membros de sociedades que tenham trabalhado no processo de ITU em nome das respectivas administrações nacionais. Este é o excelente trabalho da nossa equipe em Genebra, e daqueles que têm assistido a partir de seus países de origem. "
Agenda item 1,23 originalmente chamado para um espectro 15-kilohertz escala em partes do kHz banda 415-526,5, tendo em conta a necessidade de proteger os serviços existentes. Mas de acordo com ARRL Chief Executive Officer David Sumner, K1ZZ, este foi em conflito com o Serviço Móvel Marítimo .WRC-12 delegados aprovaram o item Agenda de 1,10, que apelou para uma alocação mundial exclusiva para o Serviço Móvel Marítimo de 495-505 kHz.Discussão desta dotação para Móvel Marítimo "tem sido nas obras ao longo da preparação da conferência (ou seja, desde 2008)," Sumner explicou, "e foi a razão pela qual a alocação amador MF não poderia ser feita nesta banda como alguns amadores esperavam. É por isso que tivemos que procurar outro lugar e é o que nos coloca em conflito com a radionavegação aeronáutica. "
De acordo com Colin Thomas, G3PSM, CEPT Coordenador da Agenda do item 1.23, da WRC-12 delegados avançou no início da Conferência com o que ele chamou de " proposta de compromisso "para a nova atribuição. "O progresso foi feito com uma proposta de compromisso sobre a Agenda do item 1.23, elaborado para levar em consideração as opiniões das pessoas para e contra uma dotação Serviço de Amador em torno de 500 kHz. Esta proposta sugere um segmento 7 kilohertz entre 472-479 kHz, muito perto da posição da CEPT de 472-480 kHz. "
A nova repartição exige uma alocação de todo o mundo secundário ao serviço de amador em 472-479 kHz, com um limite de potência de 1 W EIRP. A provisão foi constituída, no entanto, para as administrações para permitir até 5 W EIRP para estações localizadas mais de 800 km de certos países que desejam proteger o seu serviço de radionavegação aeronáutica (não-direcionais beacons) a partir de qualquer possível interferência. Notas de rodapé (ver abaixo) dotar as administrações a oportunidade de "opt out" da atribuição amador e / ou atualizar o seu serviço de radionavegação aeronáutica a principal, se desejar fazê-lo. Além dessas proteções para radionavegação aeronáutica, do Serviço de Radioamador devem evitar interferência prejudicial ao serviço marítimo principal móvel. Muito algumas administrações adicionais - principalmente na ex-União Soviética e os Estados Árabes - adicionado os nomes do seu país para as notas de rodapé antes da sua análise o item da agenda em Plenário.
Mais de 3000 participantes, representando mais de 150 fora da União Internacional de Telecomunicações de 193 Estados-Membros - estão participando da conferência de quatro semanas. Cerca de 100 observadores de entre os 700 membros da UIT setor privado -, juntamente com organizações internacionais, incluindo o International Amateur Radio Union - também estão presentes. Um número de WRC-12 delegados são radioamadores, com muitos deles operando em 4U1ITU, a estação de radioamador na sede da UIT. A estação tem vindo a utilizar o 4U1WRC indicativo de chamada durante toda a duração da Conferência.
Notas de rodapé de 1,23 ponto Agenda
5,77   categoria diferente de serviço : Na Austrália, China, as comunidades ultramarinos franceses da região 3, a República da Coreia, Índia, Irã, Japão, Paquistão, Papua Nova Guiné e ao Sri Lanka, a alocação da banda 415-495 kHz para serviço de radionavegação aeronáutica é em caráter primário. Na Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, da Federação da Rússia, Cazaquistão, Letónia, Uzbequistão e Quirguistão, a alocação da banda 435-495 kHz ao serviço de radionavegação aeronáutica é em caráter primário. Administrações em todos os países acima mencionados devem tomar todas as medidas práticas necessárias para garantir que as estações de radionavegação aeronáutica na faixa 435-495 kHz não causar interferências na recepção por estações costeiras de transmissões de estações de navio em freqüências designadas para as estações de navios a nível mundial .
5,82  No serviço móvel marítimo, a freqüência 490 kHz é para ser usado exclusivamente para a transmissão por estações costeiras de avisos meteorológicos e de navegação e informações urgentes para navios, por meio de banda estreita de telegrafia de impressão direta. As condições para a utilização do kHz 490 são prescritos nos artigos 31 e 52 . Ao utilizar a frequência da banda 415-495 kHz para o serviço de radionavegação aeronáutica, as administrações são solicitadas para garantir que nenhuma interferência prejudicial seja causada ao kHz 490. Ao utilizar a frequência da banda 472-479 kHz para o Serviço de Radioamador, as administrações devem assegurar que nenhuma interferência prejudicial seja causada para a frequência de 490 kHz . (Grifei)
5.A123  equivalente máxima potência isotrópica radiada (EIRP) das estações do Serviço de Radioamador utilizando freqüências na faixa 472-479 kHz não deve exceder 1 W. Administrações podem aumentar este limite de EIRP de 5 W, em porções de seu território que estejam a uma distância de mais de 800 km das fronteiras da Argélia, Arábia Saudita, Azerbaijão, Bahrein, Belarus, China, Comores, Djibuti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Federação Russa, Irã, Iraque, Jordânia, Cazaquistão, Kuwait, Líbano , Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Uzbequistão, Qatar, República Árabe Síria, Quirguistão, Somália, Sudão, Tunísia, Ucrânia e Iêmen. Nesta faixa de freqüência, as estações do Serviço de Radioamador não deverão causar interferência prejudicial a, ou reclamar protecção, estações do serviço de radionavegação aeronáutica.
5.B123  O uso da banda 472-479 kHz na Argélia, Arábia Saudita, Azerbaijão, Bahrein, Belarus, China, Comores, Djibuti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Federação Russa, Iraque, Jordânia, Cazaquistão, Kuwait, Líbano , Líbia, Mauritânia, Omã, Uzbequistão, Qatar, República Árabe Síria, Quirguistão, Somália, Sudão, Tunísia e Iêmen é limitado aos serviços de radionavegação marítima e aeronáutica móveis. O Serviço de Radioamador não deve ser utilizado nos países acima mencionados nesta faixa de freqüência, e isso deve ser levado em conta pelos países que autorizam tal uso.

FONTE - SITE ARRL. Radioamador Obtém Alocação MF secundário na WRC-12. 14/02/2012. Online. Disponível em  http://www.arrl.org/news/amateur-radio-gets-secondary-mf-allocation-at-wrc-12 . Capturado em 16/02/2012.