quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Nave militar não-tripulada X-37B é lançada pela terceira vez.


EUA lançam nave militar não-tripulada X-37B
Este é o OTV-2, logo após pousar de sua missão de 469 dias.[Imagem: Boeing]

Nave de compósito
Os Estados Unidos lançaram nesta terça-feira a nave espacial militar não-tripulada X-37B, que foi ao espaço em seu terceira missão.
Uma espécie de ônibus espacial em miniatura, a espaçonave de quase 9 metros de comprimento e 4,5 metros de envergadura, subiu ao espaço no topo de um foguete Atlas V.
Embora o X-37B lembre muito um ônibus espacial, ele foi fabricado com materiais compósitos, que são mais leves do que o tradicional alumínio.
Ele também usa uma proteção térmica de nova geração.
Enquanto os ônibus espaciais eram protegidos na reentrada por ladrilhos de um material conhecido como carbono-carbono, o X-37B usa um sistema de peça única, feita com fibras refratárias endurecidas, chamadas TUFROC - toughened uni-piece fibrous refractory oxidation-resistant ceramic, algo como cerâmica fibrosa refratária de peça única resistente à oxidação endurecida.
Na verdade, são usados pequenos ladrilhos de sílica, que depois são recobertos com o material fibroso, que é finalmente endurecido.
A nave espiã também não possui hidráulica: todos os seus controles de voo, incluindo os freios de solo, usados no pouso, são acionados eletromecanicamente.
Recorde no espaço
O lançamento foi feito a partir do Cabo Canaveral, a bordo de um Atlas V, umfoguete com uma enorme área de carga útil de 5 metros de diâmetro, fabricado pela United Launch Alliance - uma joint-venture entre a Boeing e a Lockheed Martin.
A missão é inteiramente militar, e não há previsão para sua duração.
O X-37B pode permanecer mais de um ano no espaço.
Este é o exemplar número 1, chamado OTV-1 (Orbital Test Vehicle). Ele foi ao espaço em 2010, permanecendo em órbita durante 220 dias.
O OTV-2, o segundo exemplar do ônibus espacial não tripulado construído pela Boeing, foi ao espaço em 2011, retornando ao solo em 16 de Junho, depois de 469 dias em órbita.
Para comparação, o voo mais longo de um ônibus espacial foi feito pelo Colúmbia, com duração de 17 dias e 15 horas. O recordista de voos totais, somando as diversas missões, foi o Discovery, com exatos 365 dias em órbita.
"O X-37B pode operar na órbita baixa da Terra, e então reentrar na atmosfera e pousar em piloto automático com o apertar de um botão," afirmou a Boeing em comunicado.


FONTE SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Nave militar não-tripulada X-37B é lançada pela terceira vez. 12/12/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nave-militar-nao-tripulada-x-37b. Capturado em 20/12/2012. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Satélites científicos são lançados da ISS pela primeira vez.


Satélites científicos são lançados da ISS pela primeira vez
Os picossatélites científicos FITSAT-1, F-1, e TechEdSat logo após seu lançamento, feito a partir da Estação Espacial Internacional - ao fundo, um dos painéis solares da Estação.[Imagem: NASA]


CubeSats
Satélites artificiais normalmente são lançados do solo, a bordo de foguetes especialmente projetados para isso.
Mas, com a miniaturização, sobretudo os satélites científicos e de avaliação de novas tecnologias estão se tornando cada vez menores.
Já existem várias famílias deles, batizadas de CubeSats, PicoSats e assim por diante, dependendo de suas dimensões - os menores são cubos medindo 10 centímetros de lado e pesando 1,2 quilograma.
Satélites científicos são lançados da ISS pela primeira vez
Astronauta Aki Hoshide mostra os picossatélites pouco antes de sua transferência para o lado externo da Estação Espacial. [Imagem: NASA]
Do espaço para o espaço
A Agência Espacial Japonesa (JAXA) acredita que pode haver formas mais eficientes e mais baratas de lançar esses satélites.
E demonstrou isso no primeiro lançamento de satélites ao espaço já feito a partir da Estação Espacial Internacional.
ônibus espacial Endeavour já havia feito lançamento de picossatélites, mas esta é a primeira vez que o lançamento ocorre da Estação.
Para efetuar o lançamento, a JAXA construíram um módulo que pode ser movimentado de dentro do laboratório Kibo, onde os satélites são montados, ligados e configurados pelos astronautas, até o lado externo, onde o lançamento é realizado.
O módulo possui dois lançadores, cada um podendo conter até três microssatélites.
Satélites científicos são lançados da ISS pela primeira vez
O módulo possui dois lançadores, cada um podendo conter até três microssatélites. [Imagem: NASA]
Vantagens do lançamento espacial
O lançamento dos satélites a partir da Estação Espacial permite que a tripulação ligue os satélites pouco antes do lançamento, ao contrário de quando os satélites são postos nos foguetes, o que pode ocorrer semanas antes do lançamento.
Isto não só prolonga a vida útil dasbaterias, como também permite que a tripulação possa verificar a funcionalidade dos sistemas e efetuar reparos simples, se for necessário.
Além disso, como os microssatélites, ou CubeSats, são levados para a Estação Espacial embalados de forma segura dentro de um veículo como o ATV europeuou o HTV japonês, vibrações e alterações ambientais deixam de ser uma preocupação, minimizando o custo e o tempo de desenvolvimento e permitindo aumentar a carga útil.
Segundo a NASA, todas essas possibilidades se traduzirão em uma ampla gama de futuras aplicações para os microssatélites, sobretudo para as observações ambientais.


FONTE SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Satélites científicos são lançados da ISS pela primeira vez. 14/12/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=satelites-cientificos-lancados-iss. Capturado em 19/12/2012. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Concurso ARRL 160 em CW - 30/11 A 02/12


Enquanto ciclo solar 24 está fazendo as bandas altas o ponto focal para os operadores de HF, 160 metros - Banda Top - ainda está cheio de chock DX. Não há melhor momento para começar em 160 metros do que o medidor de Concurso ARRL 160 , 30 novembro - 2 dezembro.
O Concurso medidor ARRL 160 é um evento de CW, com as secções ARRL / RAC e entidades DXCC utilizados como multiplicadores. Se você mora em uma Seção rara - como Dakota do Norte, Nebraska ou qualquer uma das Seções raros dos concursos sorteios novembro - todo mundo vai estar buscando você. Pernas em Ontario (VE3) terá um novo papel na competição deste ano: A divisão de Ontário em quatro novas seções - Ontario East (um), Ontário Norte (ONN), Ontário Sul (ONS) e da área da Grande Toronto (GTA) - vai dar a todos uma multiplicadores algumas novas para caçar na Banda Top .
Neste concurso, Alaska (KL7) e Havaí (KH6) podem ser trabalhados tanto pela DX e estações dos EUA / Canadá, assim como os do Caribe bens norte-americanos (KP1-KP5) e de todos os territórios do Pacífico (KH0-KH9) . Não antenas para 160? Não desanime! De acordo com o Gerente da Filial Concurso ARRL Sean Kutzko, KX9X, se você não tem uma antena para 160, colocar uma duração temporária de arame ou tentar carregar o que você tem através de um sintonizador de antena, mesmo um metro 40 dipolo por um sintonizador vai fazer alguns QSOs.
Desde Seções ARRL e RAC valem 2 pontos cada e contam como multiplicadores, o Concurso medidor ARRL 160 é uma boa maneira de começar a trabalhar - ou terminando! - Seu Trabalhou Todos Prêmio dos Estados Unidos ( ERA ). Mas não se esqueça sobre as estações DX - cada entidade DXCC é um multiplicador e vale 5 pontos.
A ARRL 2012 Concurso de 160 metros vai de 2200 UTC sexta-feira 30 de novembro através UTC 1559 domingo, 2 de dezembro. Regras completas e formulários de inscrição podem ser encontrados aqui . Registros devem ser enviadas por correio eletrônico ou postadas até 1600 UTC terça-feira, 1 janeiro, 2013. Logs em papel devem ser enviadas para ARRL 160 Concurso Meter, 225 Main St, Newington, CT 06111.


FONTE - SITE ARRL. Top fora do Ano na faixa superior do Concurso medidor ARRL 160. 20/11/2012. Online. Disponível em   http://www.arrl.org/news/top-off-the-year-on-top-band-in-the-arrl-160-meter-contest. Capturado em 21/11/2012. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Vírus de Estado: Quando os governos se tornam hackers

Nem tudo que reluz é ouro portanto fique atendo com as novas tecnologias e tudo que a cerca.


Vírus governamentais
O malware constrói um modelo 3D do ambiente do usuário, que pode então ser examinado para bisbilhotar detalhes de sua vida pessoal, ou para encontrar informações ou objetos valiosos.[Imagem: Templeman et al.]


Que a espionagem sempre foi tipicamente uma atividade de Estado, todo o mundo já sabe.
Até recentemente, porém, a espionagem digital era tida como coisa de hackers, crackers e outros amigos do alheio com maior conhecimento de informática, sempre interessados em contas de banco e similares.
Por isso causaram surpresa as revelações mais recentes dos "hackers de Estado" e seus "vírus governamentais".
Embora especialistas em segurança afirmem que os vírus e malwares financiados por governos devam existir aos milhares, o assunto só se tornou público com a descoberta dos vírus Flame e Stuxnet.
Malware invade câmera
Agora, especialistas do Centro de Guerra Naval dos Estados Unidos e da Universidade de Indiana anunciaram a criação de um malware que assume o controle das câmeras de smartphones e outros aparelhos portáteis.
Ao contrário dos outros malwares, que normalmente visam as chamadas "informações digitais" - como senhas de banco, números de cartão de crédito etc. - o novo invasor se preocupa em localizar fisicamente o portador do aparelho e ver tudo o que há à sua volta.
Chamado PlaceRaider - "invasor de lugares" em tradução livre - o malware captura imagens do entorno da pessoa, traçando um mapa 3D do local, que é enviado para o ladrão das informações.
Como ficar tirando fotos continuamente demandaria uma banda de transmissão que faria o usuário desconfiar, o PlaceRaider usa o giroscópio e o acelerômetro dos smartphones para instruir o malware a tirar fotos apenas quando elas serão úteis para o invasor.
Assim, ele não aciona a câmera quando o telefone está sobre a mesa ou no bolso do usuário.
Para certificar-se de que a vítima não desconfie mesmo de nada, o PlaceRaidersilencia os sons do fechamento do obturador da câmera e também cobre a imagem de visualização que normalmente aparece quando uma foto é tirada.
Guerra eletrônica
Com uma sequência adequada de fotos, o programa constrói um modelo 3D do ambiente do usuário, que pode então ser examinado para bisbilhotar detalhes de sua vida pessoal, ou para encontrar informações ou objetos valiosos.
O malware PlaceRaider pode ser escondido dentro das chamadas apps, aplicativos que são baixados pelos usuários para funções específicas ou para divertimento.
Seguindo os pesquisadores, trata-se de um invasor de alta tecnologia, que provavelmente só poderá ser replicado por pessoal ligado a governos e universidades.
Assim, além de ser uma versão do Grande Irmão nunca imaginada por George Orwell, é fácil ver na espionagem industrial um foco de ação privilegiado para a nova arma da nunca declarada guerra eletrônica.

FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Vírus de Estado: Quando os governos se tornam hackers. 02/10/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=virus-estado-governos-se-tornam-hackers. Capturado em 03/10/2012. 

USP lança cinco canais de TV pela internet


Canais da TV USP
A USP (Universidade de São Paulo) lançou cinco canais de televisão online simultâneos em seu sistema de TV pela internet, a IPTV USP.
A IPTV (sigla de Internet Protocol Television) da USP funcionava em caráter experimental desde 2007 com a transmissão de eventos como palestras, conferências e encontros, além de disponibilizar um acervo de vídeos feitos sob demanda.
Essas modalidades permanecem e acrescentam-se os novos canais, que serão Arte e Cultura, Saúde, Ciência, Tecnologia e TV USP.
Todo o conteúdo será aberto, gratuito e irrestrito, exceto alguns vídeos voltados a disciplinas específicas, como, por exemplo, uma cirurgia em que a identidade do paciente deve ser preservada.
A nova plataforma suporta até 100 mil acessos simultâneos. Todos os vídeos estarão disponíveis para download.
Aulas online
Com os cinco anos da fase experimental, o acervo da TV online da USP já reúne uma biblioteca de mais de sete mil vídeos, contando ainda com uma integração ao Portal e-Aulas, que coloca à disposição do público videoaulas de professores da universidade.
Parte dessas aulas serão transmitidas nos canais durante a programação diária, respeitados os critérios de interesse e complexidade.
As disciplinas devem ser "interessantes para o público geral e não tão difíceis de entender, para que o conteúdo não fique restrito aos acadêmicos. Temas como astronomia, artes e saúde, são temas de interesse de todos e que podem ser facilmente compreendidos", explica o professor Gil da Costa Marques, coordenador do projeto.
Todos os canais terão programação 24 horas por dia, sendo que novos conteúdos serão gerados a cada 6 ou 8 horas, dependendo do canal.
Canais da TV pela internet
Algumas unidades terão papel de destaques em alguns deles. O canal "Saúde", por exemplo, será gerenciado pela Faculdade de Medicina (FMUSP) e conterá programas como "conheça o SUS", "saúde e mistérios" e "dia a dia com a saúde".
Já o canal "Arte e Cultura" será gerido pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP e terá uma produção diária inicial de seis horas. Nele estão presentes manifestações de artes cênicas, artes visuais, audiovisual, informação cultural e memória, jornalismo, e música, entre outros temas.
O canal "Tecnologia" terá forte contribuição da Escola Politécnica e conta em sua grade com programas como "história da tecnologia" e "princípio de funcionamento de equipamentos".
O canal "Ciências" é um dos mais abrangentes e terá duas horas de aulas (do Portal e-Aulas) diárias, além da produção que inclui "história da ciência", "biografias" e "esclarecimentos sobre desenvolvimentos científicos recentes".
O endereço da TV da USP pela internet é www.iptv.usp.br

FONTE SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. USP lança cinco canais de TV pela internet. 25/09/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=canais-tv-pela-internet-usp. Capturado em 03/10/2012. 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Brasil terá geração distribuída de energia Fotovoltaica


Energia solar no varejo
O Brasil não verá surgirem, tão cedo, grandes "fazendas" de captação de energia solar para geração centralizada de eletricidade, como as que já existem nos Estados Unidos, Ucrânia, China e, principalmente, na Alemanha.
A geração fotovoltaica - pela qual a luz do Sol é convertida diretamente em energia elétrica - deve ganhar espaço na matriz brasileira nos próximos anos, mas de modo mais sutil.
De acordo com Roberto Meira Júnior, coordenador-geral de Fontes Alternativas e Renováveis do Ministério das Minas e Energia (MME), "a previsão [no Brasil] é adotar o modelo de geração distribuída", no qual os painéis fotovoltaicos são instalados nos telhados de casas ou outros tipos de edifício, gerando eletricidade de baixa ou média tensão que é, então, inserida na rede, e não o modelo de geração centralizada, no qual grandes áreas de solo são cobertas por painéis solares.
"A energia fotovoltaica vai acontecer no Brasil", disse ele, ao falar durante o 4º Congresso Brasileiro de Energia Solar e 5ª Conferência Latino-Americana da Sociedade Internacional de Energia Solar, evento realizado no Memorial da América Latina na última semana. "Mesmo porque, a lei exige a diversificação das fontes. Mas a mesma lei também exige modalidade tarifária, e a fotovoltaica impacta na tarifa".
Meira Júnior disse ainda que o governo não pretende realizar, por ora, um leilão para compra de energia fotovoltaica, embora acrescentando que algo assim poderá ocorrer no "médio prazo", sem dar mais detalhes.
Custos e China
Números apresentados durante o evento por Juarez Lopes, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), indicam que, enquanto a geração solar centralizada ainda se mostra cara demais para a realidade brasileira, com um custo estimado de R$ 300 a R$ 400 por megawatt-hora - ante cerca de R$ 100 cobrados, hoje, pela energia eólica - a geração distribuída já pode ser economicamente compensadora em algumas partes do Brasil.
Conclusão semelhante foi apresentada por Ricardo Rüther, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Tanto Lopes quanto Rüther, no entanto, apontaram algumas dificuldades para que o cenário de geração distribuída se consolide no País.
Mesmo reconhecendo as vantagens naturais do Brasil para a adoção desse tipo de geração elétrica, como a alta incidência de luz solar ao longo de todo o ano em vários Estados e a abundância do silício, matéria-prima dos coletores solares, Lopes falou do desafio que a produção de insumos para a geração fotovoltaica representa para a política industrial brasileira: "A China produz 32 vezes mais painéis do que consome. O governo está interessado em desenvolver a indústria nacional, o que é difícil, porque a China tem a capacidade de produzir muito, e produzir barato".
Ele também disse que a instalação de geradores fotovoltaicos domésticos, hoje, só seria interessante para pouco mais de 2% dos domicílios nacionais, que são os que consomem eletricidade em quantidade suficiente para viabilizar a instalação do sistema. "O brasileiro, em média, ainda consome muito pouca eletricidade", afirmou.
Melhor que poupança
Rüther, por sua vez, apresentou dados de uma tese de doutorado que sugerem que, para uma residência de Belo Horizonte, pode ser mais vantajoso, em termos econômicos, investir dinheiro num sistema fotovoltaico - e colher a economia na conta de luz - a deixá-lo rendendo juros na caderneta de poupança.
Mesmo assim, o pesquisador da UFSC apontou obstáculos ao uso da energia fotovoltaica no Brasil, como a legislação atual do setor energético e a necessidade de financiamento para o capital necessário à montagem dos sistemas fotovoltaicos em imóveis residenciais ou comerciais.
Fernando Ramos Martins, pesquisador do Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ao lado do colega do Inpe Enio Bueno Pereira e de dois pesquisadores da Universidade de Oldenburgo, na Alemanha, apresentou alguns trabalhos sobre a importância estratégica da meteorologia com o aumento do uso do sol e do vento na matriz energética, comentou com a reportagem o que acredita estar faltado para que o Brasil decole no setor da energia solar: "Precisamos de mais mão-de-obra qualificada".

FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Brasil terá geração distribuída de energia fotovoltaica. 28/09/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=geracao-distribuida-energia-fotovoltaica. Capturado em 03/10/2012. 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Cartilha gratuita dá dicas de segurança em redes sociais.


Sociabilidade segura
O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), lançou um fascículo e slides com dicas de segurança recomendadas para usuários de redes sociais.
Assim como a cartilha completa, o fascículo é ilustrado e está disponível também em formato PDF.
Para facilitar a discussão do assunto, o material é acompanhado por slides, licenciados sob Creative Commons, e pode ser usado livremente para divulgar sugestões e boas práticas.
O objetivo é mobilizar escolas, educadores e pessoas interessadas para que divulguem o material entre crianças e adolescentes.
De acordo com o CERT.br, esse público é parte da audiência dos sites de redes sociais e é importante que seja orientado para fazer o melhor uso das ferramentas, sem colocar em risco a privacidade e a segurança.

Riscos e cuidados
"O acesso às redes sociais faz parte do cotidiano de grande parte da população e, para usufruir plenamente delas, é muito importante que os usuários estejam cientes dos riscos que elas podem representar e possam, assim, tomar medidas preventivas para evitá-los", disse Miriam von Zuben, analista de Segurança do CERT.br.
A cartilha e fascículo podem ser obtidos nos endereços http://cartilha.cert.br/fasciculos ehttp://cartilha.cert.br.

FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Cartilha gratuita dá dicas de segurança em redes sociais. 04/09/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cartilha-dicas-seguranca-redes-sociais. Capturado em 14/09/2012. 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tinta de caneta coloca 10 vezes mais energia em Supercapacitores


Supercapacitores
Um supercapacitor de fibras de carbono soa como algo pleno em tecnologia.
E é. Mas o mais surpreendente é o material e a técnica usados para fabricar uma nova versão superpotente desse já potente acumulador de energia: tinta de caneta comum.
Supercapacitores são dispositivos que armazenam energia, como as baterias, mas podem liberá-la toda praticamente de uma vez só.
Isso é muito útil para equilibrar a carga nas redes de distribuição elétrica, mas também poderá fazer a diferença na aceleração dos carros elétricos.
Como são flexíveis e podem ser fabricados em qualquer formato, os supercapacitores poderão ser úteis também para armazenar energia na lataria dos carros, em vez de em pesadas baterias.

A fibra lisa de carbono (b) ganha uma enorme área superficial com a adição da tinta (c). [Imagem: Fu et al./Advanced Materials]



Área da tinta
Yongping Fu e seus colegas da Universidade de Pequim, na China, tornaram essas possibilidades ainda mais promissoras ao constatar que a tinta comum de caneta é rica em nanopartículas de carbono, perfeitas para armazenar energia.
Como são minúsculas, elas resultam em eletrodos de carbono com uma área superficial disponível para armazenar energia que chega aos 27 metros quadrados por grama de tinta.
Os pesquisadores chineses construíram seu supercapacitor usando a tinta para colorir finíssimas fibras de carbono.
Para aumentar ainda mais a densidade, as fibras foram aglomeradas usando um espaçador em formato de parafuso para mantê-las afastadas umas das outras.
Depois de acrescentar o eletrólito, tudo foi empacotado em um invólucro plástico flexível. O novo supercapacitor de tinta de caneta consegue armazenar 10 vezes mais energia do que os supercapacitores de fibras de carbono comuns, sem a tinta.

Energia portátil
Enquanto as baterias armazenam energia em íons carregados, separados de seus parceiros químicos no eletrodo negativo, os supercapacitores utilizam o fluxo de corrente para forçar os elétrons diretamente de um eletrodo para outro, criando um potencial elétrico que pode ser aproveitado posteriormente. 
É por isso que eles podem liberar a energia tão rapidamente.
Com a miniaturização e o ganho de potência, os pesquisadores chineses afirmam que a tecnologia logo poderá ser utilizada para substituir as baterias em aparelhos portáteis.


Bibliografia:
Fiber Supercapacitors Utilizing Pen Ink for Flexible/Wearable Energy Storage
Yongping Fu, Xin Cai, Hongwei Wu, Zhibin Lv, Shaocong Hou, Ming Peng, Xiao Yu, Dechun Zou
Advanced Materials
Vol.: Article first published online
DOI: 10.1002/adma.201202930




FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Tinta de caneta coloca 10 vezes mais energia em supercapacitores. 08/09/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tinta-caneta-supercapacitores. Capturado em 11/09/2012. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Antena de 1mm aumenta velocidade do Wi-Fi em 200 vezes




Miniantena

Engenheiros de Cingapura criaram uma antena supercompacta, de alto desempenho, capaz de suportar um tráfego de dados 200 vezes maior do que a tecnologia Wi-Fi atual.
A antena é totalmente baseada na tecnologia do silício, o que significa que ela está pronta para ser incorporada nos aparelhos em fabricação.
Segundo os pesquisadores, a antena permitirá, além do aumento da potência, a miniaturização dos aparelhos.
Medindo 1,6 mm x 1,2 mm, ela custa o equivalente a um terço das antenas atuais, mesmo sendo centenas de vezes mais eficiente.
Operando na faixa de 135 GHz, a antena consegue suportar uma velocidade de transferência de dados de 20 Gbps - 200 vezes mais rápido do que o Wi-Fi - o padrão 802.11 suporta dados na faixa dos 100 Mbps.
Segundo os pesquisadores, isto viabilizará a recepção de conteúdos de multimídia, como filmes, apresentações online, teleconferência e entretenimento.

Medindo 1,6 mm x 1,2 mm, a miniantena custa o equivalente a um terço das antenas atuais, mesmo sendo centenas de vezes mais eficiente.[Imagem: AStar]



Antena espiral em cavidade
A tecnologia é conhecida como antena espiral em cavidade, ou CBS (cavity-backed slot).
"Preenchendo a cavidade da antena com polímero, em vez de ar, nós obtivemos uma superfície plana que pode ser processada pela tecnologia padrão," disse o Dr. Hu Sanming, do Instituto de Microeletrônica AStar.
Para demonstrar que a antena funciona em termos práticos, os pesquisadores deram um passo adicional, e integraram-na com os circuitos adicionais para tornar o dispositivo inteiramente contido em um invólucro único, adequado para a fabricação em massa.

FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Antena de 1mm aumenta velocidade do Wi-Fi em 200 vezes. 04/09/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antena-wi-fi. Capturado em 04/09/2012. 

terça-feira, 31 de julho de 2012

Internet em casa com fibras Ópticas

Universidades e empresas demonstraram que a arquitetura funciona. Agora eles partirão para os primeiros testes reais de campo. [Imagem: Sardana Project]



Sonho internético
Internet extremamente rápida, conexões mais robustas e um grande aumento na capacidade da rede, mesmo em áreas rurais, tudo com custo baixo.
É o tipo de fantasia que mantém os executivos das empresas de telecomunicações e os usuários da internet sonhando acordados ... até agora.
Uma nova tecnologia de fibras ópticas desenvolvida por um consórcio europeu promete tudo isso e muito mais.
O grupo de engenheiros de universidades, institutos de pesquisa, fornecedores de equipamentos e operadores de telecomunicações se uniu em torno do projeto SARDANA (Scalable advanced ring-based passive dense access network architecture).

Internet a velocidade da luz
O objetivo era desenvolver técnicas pioneiras para melhorar drasticamente a escalabilidade e a robustez das redes de fibras ópticas.
O grupo estava especialmente interessado em viabilizar a chegada das fibras ópticas até as residências, escritórios e empresas.
O projeto demonstrou a viabilidade de velocidades de conexão de até 10 Gigabits por segundo (Gbps) - cerca de 2.000 vezes mais rápido do que a maioria das conexões à internet de hoje.
Mais importante para que isso se torne uma realidade, os pesquisadores mostraram que tais velocidades podem ser atingidas com um custo extra relativamente modesto, usando a infraestrutura de fibras ópticas já existente e componentes já disponíveis no mercado.

Redes ópticas passivas
As redes de fibras ópticas que chegam até as residências (fibre-to-home networks), também conhecidas como redes ópticas passivas, têm uma estrutura em árvore, com o papel de raiz desempenhado por uma central de comutação.
O termo "passivo" refere-se à utilização de divisores ópticos que não precisam de energia adicional para funcionar.
Da central, um grosso tronco principal de cabos se espalha em ramos cada vez mais finos, até que uma única fibra chegue até as casas ou empresas.
As redes passivas convencionais usam o protocolo TDM (Time Division Multiplexing), um método de multiplexação no qual os sinais são transferidos de forma aparentemente simultânea, como sub-canais em um canal de comunicação. Mas, na realidade, eles estão fisicamente se revezando no canal.
Na prática, isso significa que uma conexão de 5 Gbps no escritório central pode se transformar em uma conexão de 30 Mbps na casa ou empresa do cliente. Pior do que isso é que a banda de subida, que transmite os dados do cliente para a internet, é apenas uma fração disso.

De árvores a anéis
Os pesquisadores do projeto Sardana estão propondo uma abordagem diferente e totalmente nova, permitindo não apenas conexões muito mais rápidas, mas também maiores capacidade e robustez.
Em vez de uma única grande árvore, eles estão propondo usar várias árvores menores ramificando até os usuários finais a partir de um anel principal.
O anel transmite os sinais bidirecionalmente a partir da central utilizando o protocolo WDM (Wave Division Multiplexing), uma tecnologia de multiplexação que permite o transporte simultâneo de diferentes sinais na mesma fibra óptica, utilizando diferentes comprimentos de onda de laser - lasers de várias cores.
Em nós remotos ao longo do anel, os sinais são separados em árvores de fibras únicas que irão até as residências e empresas, utilizando a tecnologia TDM.
A abordagem do anel bidirecional aumenta a robustez da rede, porque se o cabo for interrompido em qualquer ponto no anel WDM, o sinal continuará chegando até os usuários finais pelo outro lado. Ele também resulta em aumentos maciços na velocidade de conexão.
Embora ainda em fase experimental, se implantada comercialmente, a tecnologia marcaria um grande salto no desempenho das redes totalmente ópticas, solucionando um dos maiores desafios atualmente enfrentados pelos prestadores de serviços e pelos consumidores: maior velocidade e segurança na manutenção dos sinais.

FONTE SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Internet em casa com fibras ópticas. 30/07/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=internet-casa-fibras-opticas. Capturado em 31/07/2012. 

sábado, 28 de julho de 2012

INPE apresenta sistema de propulsão de satélites feito no Brasil


O subsistema de propulsão foi desenvolvido para a PMM, a Plataforma Multimissão, a base de satélites criada pelo INPE para uso no Amazônia-1 e no satélite de pesquisas Lattes.[Imagem: INPE]



Propulsão nacional
O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apresentou nesta segunda-feira o primeiro subsistema de propulsão para satélite desenvolvido no Brasil.
O equipamento, usado na correção de atitude e elevação de órbita dos satélites, operações comuns durante toda sua vida útil, deverá equipar o satélite Amazônia-1.
O subsistema de propulsão foi desenvolvido em parceria com a empresa Fibraforte para a PMM, a Plataforma Multimissão, a base de satélites criada pelo INPE para uso no Amazônia-1 e no satélite de pesquisas Lattes.
A PMM está sendo construída por um consórcio de empresas privadas, sob a coordenação do INPE.
Inicialmente serão construídos dois modelos idênticos, um de qualificação e o outro para voo no satélite.
Qualificação
O modelo de qualificação do subsistema de propulsão já passou pela sequência de testes que reproduzem todo os tipos de esforços durante o lançamento, além do ambiente hostil em que um satélite deve operar.
No Laboratório de Integração e Testes (LIT), em São José dos Campos, foram realizados os testes de vibração, termovácuo, alinhamento e vazamento.
Já no Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA), em Cachoeira Paulista, aconteceu o teste de tiro real sob vácuo, que simula manobras em órbita. Todos os testes foram aprovados na etapa de qualificação.
"Como os testes foram realizados pela primeira vez em um subsistema de propulsão, os laboratórios tiveram adaptações em suas estruturas. O BTSA, que integra o Laboratório de Combustão e Propulsão, obteve investimentos para adaptações e melhorias", conta Heitor Patire Júnior, pesquisador do INPE que é o responsável técnico do projeto.
Nacionalização
Alguns equipamentos que fazem parte do subsistema de propulsão ainda foram importados por não haver produto similar no país - cerca de 60% dos equipamentos necessários para a construção de todo o satélite serão importados.
No caso do sistema de propulsão, a Fibraforte desenvolveu propulsores, válvulas de enchimento e dreno de combustível e gás pressurizante, tubulação e a própria estrutura e suportes do subsistema.
"Pelo INPE está sendo desenvolvido o catalisador que abastece os propulsores (onde o combustível sofre reação química gerando a propulsão nos motores), todo o processo de soldagem da tubulação que transporta o combustível entre o tanque e os propulsores, além do treinamento das equipes de vários laboratórios envolvidos nesse desenvolvimento", explicou Heitor.
Para os próximos satélites, a Fibraforte pretende desenvolver também o tanque de propelente. Com mais esse passo, sistemas de propulsão para controle de órbita e atitude de satélites estarão livres de barreiras de importação por sensibilidade tecnológica.
"Os novos desenvolvimentos relacionados ao subsistema de propulsão podem levar o país a ser autossuficiente em todos os equipamentos que hoje são importados, levando ao crescimento da nossa indústria aeroespacial", disse o pesquisador.

Impulso espacial
Há poucos dias, o IPEA, um órgão de pesquisas do governo, argumentou que o programa espacial brasileiro precisa de foco, enquanto a quase totalidade dos especialistas concorda que o que está faltando é investimento, para manter operacionais as empresas que desenvolvem tecnologias, a exemplo do modelo adotado pela NASA, nos Estados Unidos.
Há uma grande expectativa do setor com a criação da Visiona, uma empresa fruto da parceria público-privada entre a estatal Telebras e a privatizada Embraer.
O modelo da Visiona foi desenhado pelo ministro Marco Antônio Raupp no ano passado, quando ela presidia a Agência Espacial Brasileira (AEB), focado no desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).
Conforme acordos internacionais, o Brasil tem até 2014 para colocar o SGB em órbita.
O pesquisador do INPE afirmou temer que a nova empresa acabe importando muitos componentes e não utilize a capacitação do INPE. Contudo, há planos para a fusão entre a AEB e o INPE.


FONTE SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. INPE apresenta sistema de propulsão de satélites feito no Brasil. 17/07/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sistema-propulsao-satelites-brasil. Capturado em 28/07/2012.