sábado, 30 de novembro de 2013

Foguete russo bate recorde de satélites colocados em órbita.

Mísseis em missão de paz
Um antigo míssil nuclear, fabricado em 1984 na antiga União Soviética, bateu o recorde de quantidade de objetos lançados simultaneamente ao espaço.
O foguete DNEPR, convertido para missões de paz, foi lançado a partir de um silo de míssil nuclear também convertido em plataforma de lançamento espacial, em Dombarovsky, na Rússia.
Foram levados com sucesso ao espaço nada menos que 32 satélites, a maior parte CubeSats, pequenos satélites de pesquisa do tamanho de uma caixa de sapatos ou menores.
O recorde foi batido apenas alguns dias depois de um foguete Minotauro 1, dos Estados Unidos, haver colocado em órbita 29 CubeSats.
E mesmo o recorde russo não deverá permanecer muito tempo, na medida que cresce o interesse pelos CubeSats.
Com a miniaturização dos equipamentos eletrônicos e dos sensores, os minúsculos satélites, que geralmente são cubos com apenas 10 centímetros de cada lado, tornaram-se plataformas interessantes de observação, sobretudo para universidades.


Menor satélite espacial já lançado
O foguete DNEPR tinha como carga principal o satélite DubaiSat-2, dos Emirados Árabes Unidos, uma plataforma de observação da Terra pesando 300 kg.
Já o PocketPUCP-Sat, da Universidade Católica do Peru, tornou-se o menor satélite artificial já colocado em órbita, medindo 8 centímetros e pesando 97 gramas - ele foi lançado a partir do cubesat PUCP-Sat-1.



FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Foguete russo bate recorde de satélites colocados em órbita. 25/11/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=foguete-russo-bate-recorde-satelites-colocados-orbita. Capturado em 30/11/2013. 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

SWARM: satélites em formação vão estudar escudo magnético da Terra.

Escudo magnético da Terra
Os três satélites da missão Swarm, da Agência Espacial Europeia (ESA) foram lançados com sucesso por um foguete russo Rockot, depois de um atraso de várias semanas por problemas técnicos.
Durante quatro anos, os três satélites vão monitorar o campo magnético da Terra, das profundezas do núcleo do nosso planeta até a alta atmosfera.
A expectativa é que a missão ofereça uma visão sem precedentes do funcionamento do escudo magnético que protege a nossa biosfera de partículas carregadas vindas do espaço e da radiação cósmica.
Seus instrumentos farão medições precisas para avaliar oscilações no escudo magnético terrestre e detectar sua contribuição para as mudanças climáticas globais.

Os três satélites foram lançados em um único foguete - a dupla inferior iniciou seu voo separada por poucos centímetros. [Imagem: ESA/ATG Medialab]

Satélites em formação
Os três satélites vão voar em formação - Swarm significa enxame, ou cardume.
Dois deles vão voar lado a lado, a cerca de 150 km um do outro, na altura do Equador, a uma altitude inicial de 460 km.
O satélite superior completa o trio, a uma órbita de 530 km.
Os satélites Swarm são a quarta missão de Exploração da Terra da ESA, seguindo-se aos CryoSatGOCE e SMOS - todas missões que expandiram o conhecimento da Terra e do seu ambiente.


Campo magnético da Terra
 O campo magnético da Terra e as correntes elétricas ao redor do planeta geram forças complexas cujo impacto na biosfera ainda não é bem compreendido. [Imagem: ESA/ATG Medialab]

A missão irá investigar como o campo magnético se relaciona com o ambiente terrestre através dos cinturões de radiação e os seus efeitos próximo da Terra, incluindo a magnitude da energia transferida pelo vento solar para a atmosfera superior.
O campo magnético terrestre desempenha um papel essencial na proteção da biosfera ao gerar uma bolha em volta do nosso planeta que deflete as partículas carregadas - os chamados raios cósmicos - e as mantém nos cinturões radiação.
Desde 1980, missões têm mostrado que este campo está se enfraquecendo, o que poderá ser um sinal de que o polos magnéticos norte e sul estão começando a inverter - sabe-se que isto já aconteceu várias vezes durante os tempos geológicos.
Apesar de estas inversões demorarem normalmente milhares de anos para acontecer, um enfraquecimento da nossa proteção magnética poderia levar a um aumento no número de eventos que danificam os satélites em órbita ou avariam as redes de eletricidade e outros sistemas em terra.
A combinação de dados da nova missão com as anteriores também trará informações sobre as fontes do campo magnético no interior da Terra.
Isto inclui compreender como o campo magnético terrestre está relacionado com o movimento do ferro fundido no núcleo exterior, como a condutividade do manto está relacionada com a sua composição e como é que a crosta tem sido magnetizada ao longo das escalas geológicas.



FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. SWARM: satélites em formação vão estudar escudo magnético da Terra. 25/11/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=escudo-magnetico-terra. Capturado em 26/11/2013. 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Balão com tecnologia nacional transmite internet de banda larga.

Pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) realizaram com sucesso um teste com um balão destinado a distribuir sinais de internet para comunidades distantes dos centros urbanos.
O projeto Conectar é uma das apostas do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) para ampliar o acesso à rede mundial de computadores no país.
O balão, lançado a partir da base do INPE em Cachoeira Paulista (SP), levou a bordo um aparelho chamado ABBL - Aeróstato Brasileiro de Banda Larga (ABBL)
Equipado com transceptores, o balão foi elevado a 240 metros de altura, permanecendo ancorado, preso a um veículo.
O balão permite alcançar uma área de cobertura maior do que as torres de antenas convencionais, cobrindo um raio de até 50 km.
Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, acompanharam o teste.
A conexão gerada pelo balão permitiu a realização de duas teleconferências via Skype, uma a 2,5 quilômetros (km) e outra a aproximadamente 30 km do Inpe.


Tecnologia nacional
A qualidade da conexão foi elogiada pelo ministro Raupp. Ele ressaltou que, caso novos testes comprovem a eficácia e viabilidade do dispositivo, ele poderá ser uma importante ferramenta para a ampliação do acesso à internet no país.
"O sucesso deste primeiro teste evidencia que vale a pena investirmos em tecnologia nacional. Espero que o projeto continue avançando para que futuramente colabore para as regiões mais afastadas, como por exemplo, a amazônica, terem um eficaz sinal de internet", disse.
O ministro Paulo Bernardo, além de revelar sua torcida para que as pesquisas continuem avançando, enfatizou que a alternativa é bem vista pelo governo, pois não agride o meio ambiente. "Pelo que nos foi apresentado, essa é uma tecnologia totalmente limpa. Certamente esta opção é muito mais barata e versátil para atender regiões afastadas e até mesmo inóspitas", comentou.
"Os pesquisadores podem ter certeza que o governo continuará financiando alternativas tecnológicas que possam garantir uma maior qualidade de vida à população. Um grande exemplo é a nossa busca pela construção do satélite geoestacionário", frisou.
A próxima etapa do Conectar será a realização de uma série de estudos para tentar prolongar o período de suspensão do balão. Atualmente, o equipamento consegue armazenar um volume de gases suficiente para aproximadamente uma semana.


FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Balão com tecnologia nacional transmite internet de banda larga. 20/11/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=balao-tecnologia-nacional-transmite-internet-banda-larga. Capturado em 21/11/2013.