terça-feira, 31 de julho de 2012

Internet em casa com fibras Ópticas

Universidades e empresas demonstraram que a arquitetura funciona. Agora eles partirão para os primeiros testes reais de campo. [Imagem: Sardana Project]



Sonho internético
Internet extremamente rápida, conexões mais robustas e um grande aumento na capacidade da rede, mesmo em áreas rurais, tudo com custo baixo.
É o tipo de fantasia que mantém os executivos das empresas de telecomunicações e os usuários da internet sonhando acordados ... até agora.
Uma nova tecnologia de fibras ópticas desenvolvida por um consórcio europeu promete tudo isso e muito mais.
O grupo de engenheiros de universidades, institutos de pesquisa, fornecedores de equipamentos e operadores de telecomunicações se uniu em torno do projeto SARDANA (Scalable advanced ring-based passive dense access network architecture).

Internet a velocidade da luz
O objetivo era desenvolver técnicas pioneiras para melhorar drasticamente a escalabilidade e a robustez das redes de fibras ópticas.
O grupo estava especialmente interessado em viabilizar a chegada das fibras ópticas até as residências, escritórios e empresas.
O projeto demonstrou a viabilidade de velocidades de conexão de até 10 Gigabits por segundo (Gbps) - cerca de 2.000 vezes mais rápido do que a maioria das conexões à internet de hoje.
Mais importante para que isso se torne uma realidade, os pesquisadores mostraram que tais velocidades podem ser atingidas com um custo extra relativamente modesto, usando a infraestrutura de fibras ópticas já existente e componentes já disponíveis no mercado.

Redes ópticas passivas
As redes de fibras ópticas que chegam até as residências (fibre-to-home networks), também conhecidas como redes ópticas passivas, têm uma estrutura em árvore, com o papel de raiz desempenhado por uma central de comutação.
O termo "passivo" refere-se à utilização de divisores ópticos que não precisam de energia adicional para funcionar.
Da central, um grosso tronco principal de cabos se espalha em ramos cada vez mais finos, até que uma única fibra chegue até as casas ou empresas.
As redes passivas convencionais usam o protocolo TDM (Time Division Multiplexing), um método de multiplexação no qual os sinais são transferidos de forma aparentemente simultânea, como sub-canais em um canal de comunicação. Mas, na realidade, eles estão fisicamente se revezando no canal.
Na prática, isso significa que uma conexão de 5 Gbps no escritório central pode se transformar em uma conexão de 30 Mbps na casa ou empresa do cliente. Pior do que isso é que a banda de subida, que transmite os dados do cliente para a internet, é apenas uma fração disso.

De árvores a anéis
Os pesquisadores do projeto Sardana estão propondo uma abordagem diferente e totalmente nova, permitindo não apenas conexões muito mais rápidas, mas também maiores capacidade e robustez.
Em vez de uma única grande árvore, eles estão propondo usar várias árvores menores ramificando até os usuários finais a partir de um anel principal.
O anel transmite os sinais bidirecionalmente a partir da central utilizando o protocolo WDM (Wave Division Multiplexing), uma tecnologia de multiplexação que permite o transporte simultâneo de diferentes sinais na mesma fibra óptica, utilizando diferentes comprimentos de onda de laser - lasers de várias cores.
Em nós remotos ao longo do anel, os sinais são separados em árvores de fibras únicas que irão até as residências e empresas, utilizando a tecnologia TDM.
A abordagem do anel bidirecional aumenta a robustez da rede, porque se o cabo for interrompido em qualquer ponto no anel WDM, o sinal continuará chegando até os usuários finais pelo outro lado. Ele também resulta em aumentos maciços na velocidade de conexão.
Embora ainda em fase experimental, se implantada comercialmente, a tecnologia marcaria um grande salto no desempenho das redes totalmente ópticas, solucionando um dos maiores desafios atualmente enfrentados pelos prestadores de serviços e pelos consumidores: maior velocidade e segurança na manutenção dos sinais.

FONTE SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Internet em casa com fibras ópticas. 30/07/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=internet-casa-fibras-opticas. Capturado em 31/07/2012. 

sábado, 28 de julho de 2012

INPE apresenta sistema de propulsão de satélites feito no Brasil


O subsistema de propulsão foi desenvolvido para a PMM, a Plataforma Multimissão, a base de satélites criada pelo INPE para uso no Amazônia-1 e no satélite de pesquisas Lattes.[Imagem: INPE]



Propulsão nacional
O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apresentou nesta segunda-feira o primeiro subsistema de propulsão para satélite desenvolvido no Brasil.
O equipamento, usado na correção de atitude e elevação de órbita dos satélites, operações comuns durante toda sua vida útil, deverá equipar o satélite Amazônia-1.
O subsistema de propulsão foi desenvolvido em parceria com a empresa Fibraforte para a PMM, a Plataforma Multimissão, a base de satélites criada pelo INPE para uso no Amazônia-1 e no satélite de pesquisas Lattes.
A PMM está sendo construída por um consórcio de empresas privadas, sob a coordenação do INPE.
Inicialmente serão construídos dois modelos idênticos, um de qualificação e o outro para voo no satélite.
Qualificação
O modelo de qualificação do subsistema de propulsão já passou pela sequência de testes que reproduzem todo os tipos de esforços durante o lançamento, além do ambiente hostil em que um satélite deve operar.
No Laboratório de Integração e Testes (LIT), em São José dos Campos, foram realizados os testes de vibração, termovácuo, alinhamento e vazamento.
Já no Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA), em Cachoeira Paulista, aconteceu o teste de tiro real sob vácuo, que simula manobras em órbita. Todos os testes foram aprovados na etapa de qualificação.
"Como os testes foram realizados pela primeira vez em um subsistema de propulsão, os laboratórios tiveram adaptações em suas estruturas. O BTSA, que integra o Laboratório de Combustão e Propulsão, obteve investimentos para adaptações e melhorias", conta Heitor Patire Júnior, pesquisador do INPE que é o responsável técnico do projeto.
Nacionalização
Alguns equipamentos que fazem parte do subsistema de propulsão ainda foram importados por não haver produto similar no país - cerca de 60% dos equipamentos necessários para a construção de todo o satélite serão importados.
No caso do sistema de propulsão, a Fibraforte desenvolveu propulsores, válvulas de enchimento e dreno de combustível e gás pressurizante, tubulação e a própria estrutura e suportes do subsistema.
"Pelo INPE está sendo desenvolvido o catalisador que abastece os propulsores (onde o combustível sofre reação química gerando a propulsão nos motores), todo o processo de soldagem da tubulação que transporta o combustível entre o tanque e os propulsores, além do treinamento das equipes de vários laboratórios envolvidos nesse desenvolvimento", explicou Heitor.
Para os próximos satélites, a Fibraforte pretende desenvolver também o tanque de propelente. Com mais esse passo, sistemas de propulsão para controle de órbita e atitude de satélites estarão livres de barreiras de importação por sensibilidade tecnológica.
"Os novos desenvolvimentos relacionados ao subsistema de propulsão podem levar o país a ser autossuficiente em todos os equipamentos que hoje são importados, levando ao crescimento da nossa indústria aeroespacial", disse o pesquisador.

Impulso espacial
Há poucos dias, o IPEA, um órgão de pesquisas do governo, argumentou que o programa espacial brasileiro precisa de foco, enquanto a quase totalidade dos especialistas concorda que o que está faltando é investimento, para manter operacionais as empresas que desenvolvem tecnologias, a exemplo do modelo adotado pela NASA, nos Estados Unidos.
Há uma grande expectativa do setor com a criação da Visiona, uma empresa fruto da parceria público-privada entre a estatal Telebras e a privatizada Embraer.
O modelo da Visiona foi desenhado pelo ministro Marco Antônio Raupp no ano passado, quando ela presidia a Agência Espacial Brasileira (AEB), focado no desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).
Conforme acordos internacionais, o Brasil tem até 2014 para colocar o SGB em órbita.
O pesquisador do INPE afirmou temer que a nova empresa acabe importando muitos componentes e não utilize a capacitação do INPE. Contudo, há planos para a fusão entre a AEB e o INPE.


FONTE SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. INPE apresenta sistema de propulsão de satélites feito no Brasil. 17/07/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sistema-propulsao-satelites-brasil. Capturado em 28/07/2012. 

terça-feira, 24 de julho de 2012

NASA vai procurar portais magnéticos em torno da Terra

As cinco sondas espaciais da missão MMS vão procurar os portais magnéticos, ou Pontos-X, que se espalham em torno de toda a Terra. [Imagem: NASA]




Pontos-X
Os "portais" estão entre os temas favoritos da ficção científica.
Portais seriam aberturas extraordinárias, no espaço ou no tempo, permitindo conectar os viajantes a reinos distantes distantes e inalcançáveis mesmo pelas naves imaginárias das histórias e dos filmes.
Um bom portal seria como um atalho, uma porta para o desconhecido - se eles realmente existissem...
Acontece que um tipo especial de portal de fato existe, e um pesquisador da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, financiado pela NASA, acaba de descobrir como encontrá-los.
"Nós os chamamos de pontos-X, ou regiões de difusão de elétrons," explica o físico Jack Scudder.
"São lugares onde o campo magnético da Terra se conecta ao campo magnético do Sol, criando um caminho ininterrupto que conecta nosso próprio planeta à atmosfera do Sol, a 149 milhões de quilômetros de distância," explica ele.
Portais magnéticos
As observações das sondas espaciais Themis, da NASA, e Cluster, da ESA, sugerem que estes portais magnéticos abrem e fecham dezenas de vezes por dia.
Eles estão localizados a algumas dezenas de milhares de quilômetros da Terra, onde o campo geomagnético encontra o vento solar.
A maioria dos portais magnéticos é pequena e de curta duração, mas alguns são enormes e sustentados.
Toneladas de partículas energéticas podem fluir através das aberturas, aquecendo a atmosfera superior da Terra, causando tempestades geomagnéticas e belíssimas auroras polares.
A NASA já tinha nos planos uma missão, chamada "MMS" (Magnetospheric Multiscale), para estudar o fenômeno.
Serão quatro sondas voando em formação, dotadas de detectores de partículas energéticas e sensores magnéticos, para tentar rastrear os portais magnéticos e tentar estudá-los.
Mas ainda restava um problema: como encontrar esses portais magnéticos, invisíveis e extremamente fugazes.
Foi esse enigma que o Dr. Scudder acabou de solucionar.

Agora os cientistas não vão mais ficar procurando a esmo pelos portais magnéticos; eles já sabem exatamente como encontrá-los. [Imagem: NASA]

Mapa do portal
Apesar de invisíveis e instáveis, os portais magnéticos possuem uma espécie de "poste de sinalização", segundo o pesquisador, um conjunto de indicadores que indica seu endereço com precisão.
Os portais se formam através de um processo chamado reconexão magnética, mesclando linhas de força magnéticas do Sol e da Terra, que se cruzam e se juntam para criar as aberturas.
"Os pontos-X são onde ocorrem os cruzamentos. A súbita junção de campos magnéticos pode impulsionar jatos de partículas carregadas a partir de cada ponto-X, criando uma 'região de difusão eletrônica'," explica o pesquisador.
Usando dados da sonda espacial Polar, que estudou a magnetosfera terrestre nos anos 1990, Scudder conseguiu identificar diversos pontos-X, que nunca haviam sido "vistos" aparentemente porque ninguém havia procurado por eles.
"Usando dados da missão Polar, encontramos cinco combinações simples de campos magnéticos e partículas energéticas que nos dizem quando estamos defronte um ponto-X, ou uma região de difusão de elétrons. Uma única nave, com os instrumentos adequados, pode fazer essas medições e encontrar um portal," explica.
Naves em alerta
Isto significa que cada uma das sondas da constelação MMS poderá encontrar portais e, tão logo localize um, alertar as outras naves da constelação.
Como são linhas magnéticas que se estendem pelo espaço, é importante efetuar medições de vários pontos, a fim de compreender a abertura dos portais e como funciona a aceleração das partículas que entram por eles, comparando sua trajetória e velocidade com a trajetória e velocidade de partículas que seguem a rota "normal", fora do portal.
A fórmula para calcular o "CEP dos portais magnéticos" também significa que, em vez de ficar anos tentando localizar os portais, a missão MMS poderá começar a estudá-los tão logo chegue ao espaço, o que deverá acontecer em 2014.
É um roteiro digno dos melhores portais da ficção científica, só que, neste caso, os portais são reais.


FONTE SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. NASA vai procurar portais magnéticos em torno da Terra. 10/07/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=portais-magneticos. Capturado em 24/07/2012. 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ontem foi decepcionante ver o programa O Maior Brasileiro este exibido no SBT, não pelo programa em si e sim pelas escolhas assim efetuada. Infelizmente as pessoas colocam Luan Santana a frente de muitos baluartes que assim fizeram e continuam fazendo história em nosso Brasil. 
Nosso real patrono Padre Landell de Moura ficou em 91ºQuando é que as pessoas vão acordar e começar a dar valor a quem de fato faz pelo nosso pais, nada contra a este cantor mas colocar ele a frente de Landell de Moura de Maria da Penha ai é de mais!
Vamos acompanhar pois tenho certeza que o pior ainda esta por vir!!!




Nesta quarta (11), estreou no SBT o programa "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos".
Inicialmente, o projeto contou com votação dos telespectadores. Após chegar a meta de 1 milhão e 200 mil votos, a emissora passou a produzir a atração.
Para esta segunda fase, foi definida 100 personalidades mais votadas. A partir daí, haverá programas semanais, onde depois de várias eliminações será eleito "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos".
Sob comando de Carlos Nascimento, ontem foram apresentados 59 nomes. Os 41 restantes irão ao ar na semana que vem.
Com uma edição dinâmica, foi revelado os brasileiros da 100ª a 41ª colocação, alternando imagens de arquivo com depoimentos de convidados. Também houve apresentações musicais no palco, como de Ana Paula Valadão, Amado Batista e Jair Rodrigues.
O programa alcançou grande repercussão no Twitter. A cada nome divulgado, vários internautas comentavam, seja fazendo piada ou concordando com a escolha.
A hashtag "#OMaiorBrasileirodeTodososTempos" chegou ao topo dos Trending Topics Brasil e mundial, como o assunto mais citado durante várias horas.
Em termos de audiência, no ar das 23h30 à 00h57, a estreia de "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos" garantiu o segundo lugar ao SBT. De acordo com dados consolidados do Ibope na Grande SP, foram 6,2 pontos de média, contra 23,3 da Globo, 5,8 da Band e 4,6 da Record.
 
Confira a lista dos nomes já divulgados:
100º Maria da Penha
99º Jô Soares
98º Vital Brazil
97º Ana Paula Valadão
96º Roberto Justus
95º Itamar Franco
94º Ronald Golias
93º Jorge Amado
92º Romário
91º Padre Landell de Moura
90º Anderson Silva
89º Tom Jobim
88º Cazuza
87º William Bonner
86º Amado Batista
85º Chacrinha
84º Chico Buarque
83º Joelma
82º Ronaldinho Gaúcho
81º Datena
80º Sócrates
79º Político não revelado, por estar disputando as Eleições Municipais
78º Fernando Collor de Mello
77º Marcos Pontes
76º Luís Carlos Prestes
75º Claudia Leitte
74º Lampião
73º Garrincha
72º Michel Teló
71º Lua Blanco
70º Marechal Rondon
69º Antônio Ermírio de Moraes
68º Duque de Caxias
67º Monsenhor Jonas Abib
66º Carlos Chagas
65º Reynaldo Gianecchini 
64º Ulisses Guimarães
63º Dedé, jogador do Vasco da Gama
62º Mazzaropi
61º Zico
60º Padre Marcelo Rossi
59º Marcos, ex-goleiro do Palmeiras
58º Roberto Marinho
57º Monteiro Lobato
56º Hebe Camargo
55º Paulo Freire
54º Missionário R.R. Soares
53º Zumbi dos Palmares
52º Carlos Drummond de Andrade
51º Paiva Neto
50º Rogério Ceni, goleiro do São Paulo
49º Gugu Liberato
48º Tiririca
47º Leonel Brizola
46º Raul Seixas
45º Visconde de Mauá
44º Elis Regina
43º Ivete Sangalo
42º Luan Santana
41º Machado de Assis