sábado, 23 de fevereiro de 2013

Rede de detecção de raios e tempestades será expandida para todo o Brasil

Excelente matéria até porque o Brasil é o campeão mundial em queda de raios e para nós radioamadores esta matéria contribui em muito, até porque por vezes nossos sistemas irradiantes por vezes são verdadeiros para raios. 
Boa leitura e para aqueles que criticam o achismo aconselho a praticar o mesmo pois o que é bom tem de ser replicado.


Sensores de raios
Estender a rede de detecção de raios e tempestades severas para todas as regiões brasileiras até 2014.
Essa é a expectativa do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
A instituição inaugurou o sistema BrasilDAT na região Sudeste, em agosto de 2011, e pretende com a tecnologia tornar as previsões cada vez mais precisas e localizadas.
O Sistema Brasileiro de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT) será expandido para todo o país. [Imagem: ELAT/INPE]


Segundo o coordenador do ELAT e diretor da rede BrasilDAT, Osmar Pinto Júnior, o sistema - trazido dos Estados Unidos e ainda usado por poucos países - opera com um conjunto de sensores que captam a radiação produzida pelos raios e enviam os sinais para uma central de computadores em São José dos Campos (SP) onde os sinais são analisados.
"Calcula-se então instante, local e intensidade dos raios", explica. Cada sensor é capaz de detectar descargas a centenas de quilômetros.
Com a tecnologia é possível identificar as descargas atmosféricas que acontecem dentro das nuvens, o que permitirá fazer previsões com maior antecedência da proximidade de tempestades severas, que podem vir acompanhadas de fortes chuvas e ventos, granizo e tornados.
A rede também tem como diferencial a capacidade de registrar com maior precisão os raios que atingem o solo.
"A quantidade de descargas dentro das nuvens é muito maior que a daquelas que atingem o solo e, embora não causem mortes ou danos diretamente à sociedade, essas descargas nas nuvens são importantes para identificar a severidade de uma tempestade em termos de ventos e chuva forte", esclarece o representante do INPE, que é doutor em ciências espaciais.
Raios por área
Depois da região Sudeste, em setembro de 2012 foi a vez do Rio Grande do Sul de receber o sistema. Trata-se do estado com maior incidência de raios por área, com aproximadamente 18 raios por quilômetro por ano. Segundo o ELAT, caem no território gaúcho, em média, cerca de 5 milhões de descargas anualmente, sendo que, de acordo com estimativas, ocorrem dez vezes mais descargas dentro das nuvens.
Agora a expectativa é estender a abrangência da rede pelo país. "Na região Centro-Oeste estamos terminando e no Nordeste já está em andamento. Esperamos que, até julho de 2013, as duas regiões estejam cobertas", informa o diretor da rede. Os trabalhos também começaram na região Norte, onde a instituição pretende iniciar a instalação dos sensores ainda neste ano.
Segundo o coordenador do ELAT, atualmente o grupo conta com a parceria os Estados Unidos para reforçar a análise das tempestades na região amazônica. "A Amazônia fica entre as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil e os Estados Unidos. A comparação das informações dos sensores dos dois países nos permite detectar também boa parte das tempestades. Mas é claro que quando instalarmos os sensores lá teremos uma precisão ainda muito maior", ressalta.
Atualmente, 56 sensores estão instalados no país e a previsão é ampliar para 70 o número de equipamentos em operação até a metade deste ano. "Talvez para 2014 já tenhamos a rede cobrindo o Brasil inteiro com uma alta eficiência de precisão", prevê o diretor da rede.
Estudo das descargas atmosféricas
Há mais de dez anos, o Grupo de Eletricidade Atmosférica do INPE, em parceria com diversas empresas do setor elétrico, de energia e construção civil, vem executando projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados a novas metodologias, tecnologias e serviços para monitoramento, análise e previsão de tempestades e de descargas atmosféricas, com amplas aplicações nas áreas de engenharia e segurança.
Os novos sensores beneficiarão o sistema de monitoramento responsável por emitir alertas para empresas quando tempestades e raios se aproximarem. As novas informações também serão fundamentais para a realização de novos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, que atendam as necessidades do setor elétrico - um dos principais afetados por conta dos prejuízos causados pelos raios - e o de telecomunicações, entre outros.
Osmar Pinto Júnior conta que o grupo já desenvolve hoje e tem ferramentas operacionais para previsão de tempestades com grande precisão, que permitem determinar com 24 horas de antecedência onde uma tempestade vai ocorrer de forma precisa. A expectativa é avançar ainda mais, com previsões em 48 ou 72 horas, e até alguns meses pela frente, buscando sempre prever o local onde a tempestade vai cair.
"Então a rede permite o monitoramento em tempo real, que pode auxiliar muito no estudo de previsão de raios, na avaliação de circunstância de mortes e de danos e prejuízos", afirma. "O sistema nos permite ajudar a sociedade a esclarecer, prever e a trazer subsídios para que as pessoas vivam melhor."




FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Rede de detecção de raios e tempestades será expandida para todo o Brasil. 08/02/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rede-deteccao-raios-tempestades-brasil. Capturado em 23/02/2013. 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Veículo de comunicação da Cruz Vermelha Americana

Ao ver esta matéria no portal da ARRL vi o quanto estamos de fato para trás. Um dia quem sabe aqui teremos algo igual ou melhor, bem isso só o futuro nos dirá ou melhor, só nós mesmos poderemos dar esta resposta.



A Cruz Vermelha Americana tomou a decisão para suprimir progressivamente e depor as de Emergência Veículos de Comunicação de resposta (ECRVs), devido a mudanças na tecnologia, bem como um novo sistema de satélite e outros fatores em relação à frota de veículos. "Modernização da década de idade, veículos com equipamento novo não é um bom uso dos fundos doados, como a estratégia de longo prazo é se mudar para sistemas mais portáteis," American Red Desastres Serviços Cross Gerente de Tecnologia Keith Robertory, KG4UIR, disse à ARRL. "Isso é consistente com as tendências nos setores de telecomunicações e tecnologia."
Em parte devido a nova tecnologia e emergentes, a Cruz Vermelha Americana, suprimirão seus veículos de comunicação de emergência de resposta. 
A Cruz Vermelha americana será a remoção dos Rádios Amadores dos ECRVs como parte do processo de desmantelamento. Estes rádios vão quer fazer parte do inventário móveis ou desde a American Red capítulo local da Cruz para construir capacidade local. O equipamento que pode ser utilizado pela Cruz Vermelha Americana não serão eliminados com o veículo. De acordo com Robertory, toda a capacidade de comunicação do ECRV já existe - ou logo existe - como um kit de rápida implementação que pode ser carregado em qualquerveículo que é de propriedade ou alugados pela Cruz Vermelha Americana, oferecendo mais flexibilidade na formação de sua resposta para combinar com o desastre.
"De uma perspectiva de rádio, a Cruz Vermelha Americana tem uma variedade de kits diferentes para bandas de negócios amador, e segurança pública cobrindo HF, VHF e UHF com rádios portáteis, unidades móveis e estações de base", explicou. "Two-way rádio continua a ser uma ferramenta valiosa, fornecendo comunicações nos primeiros dias ou semanas de um desastre, até a comunicação normal é restaurada. Cada capítulo da Cruz Vermelha norte-americana deve continuar com - e melhorar - a relação com os seus locais de radioamadores. Em um desastre, Rádio Amador será a mais rápida rede de rádio implantado porque os operadores já vivem nas comunidades impactadas". 
Robertory chamou os operadores ECRV "a chave para o sucesso do programa ECRV ao longo dos anos", dizendo que suas habilidades, dedicação e flexibilidade fizeram a ECRV um dos aspectos mais visíveis da equipe Red Cruz American Technology Desastres. A capacidade de estabelecer a conectividade e comunicações continua a ser vital para a Cruz Vermelha Americana, e suas habilidades vão continuar a ser necessários, como a Cruz Vermelha Americana implementa estratégia de novas tecnologias e táticas. O compromisso e flexibilidade de tecnólogos - incluindo operadores de rádio - é o que torna a tecnologia em um desastre de sucesso. Construir o nosso caminho futuro com base nas lições que aprendemos é importante para nos manter bem sucedido. "
Os radioamadores que estão preocupados com a forma como o desmantelamento de ECRVs afetará oportunidades de servir a Cruz Vermelha Americana pode ter certeza que essas oportunidades ainda existem. "Isso não deve ser visto como um revés para os radioamadores que estão trabalhando com a Cruz Vermelha Americana", disse ARRL Prontidão de Emergência Gestor de Mike Corey, KI1U."Em resposta a desastres, a adaptabilidade é crítica e manter-se com a nova tecnologia é essencial. Isso tudo deve ser feito com uma mente em direção a uma resposta eficaz e eficiente. Amadores têm desempenhado um papel importante em ajudar a Cruz Vermelha Americana com a sua missão e sei que vamos continuar a fazê-lo no futuro. "
Informações sobre como adquirir esses veículos serão compartilhadas em uma data posterior.


FONTE - PORTAL ARRL. VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO DA CRUZ VERMELHA AMERICANA 21/02/2013. ON LINE DISPONÍVEL EM http://www.arrl.org/news/american-red-cross-to-phase-out-emergency-communication-response-vehicles CAPTURADO EM 22/02/2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Passo a passo sobre aterramento elétrico.

Matéria interessante encontrada no canal pini web do you tube sobre aterramento elétrico, esta de forma simples e direta. Por vezes usamos o terra vindo da rede externa e esta forma é totalmente errada, imaginem se ele parte e encosta em outra do 127 vca, isso mesmo teremos os 220 vca e com isso poderá danificar alguns equipamentos.




sábado, 16 de fevereiro de 2013

Equipamento melhora precisão do GPS nas cidades em 90%


Fusão sensorial
Pesquisadores espanhóis criaram um sistema que melhora em até 90% a precisão com que os sinais de GPS podem ser utilizados para detectar a posição de um veículo na cidade.
A margem de erro dos aparelhos comerciais de GPS, como os utilizados para navegação em carros, é de 15 metros em campo aberto.
Entretanto, no ambiente real de uma cidade, a posição de um veículo pode ser deslocada em mais de 50 metros, devido à reflexão dos sinais dos satélites em prédios, árvores ou ruas estreitas.
Enrique Martí e seus colegas da Universidade Carlos III de Madri descobriram como eliminar esses erros e aumentar a precisão do GPS usando o que eles chamam de "fusão sensorial".
GPS com precisão
O equipamento, que mede cerca de 30 centímetros, usa a fusão dos sinais de vários sensores para eliminar os erros típicos do sistema de GPS. [Imagem: Martí et al./Sensors]


O sistema criado pelos pesquisadores espanhóis consiste de uma parte hardware - acelerômetro e giroscópio - e de uma parte software - um algoritmo para eliminar o "ruído" do sinal que chega ao aparelho de GPS.
Os sensores fazem parte de uma Unidade de Medição Inercial, um dispositivo de baixo custo já utilizado em diversos equipamentos e mesmo em automóveis.
Os sinais dessa Unidade de Medição Inercial, juntamente com os sinais do GPS, são enviados para processamento por um algoritmo que mescla os dados e corrige os erros nas coordenadas geográficas.
"Este software é baseado em uma arquitetura que utiliza informações de contexto e um poderoso algoritmo (chamado Filtro de Kalman "sem cheiro") que elimina os desvios instantâneos causados pela degradação dos sinais recebidos pelo receptor GPS ou pela perda total ou parcial [da conexão com os] satélites," explica Enrique Martí.
GPS multissensorial
O aparelho já foi instalado em um veículo de testes, que permitiu a aferição de sua precisão.
"Nós conseguimos melhorar a determinação da posição de um veículo em casos críticos entre 50 e 90 por cento, dependendo do grau de degradação dos sinais e do tempo [de chegada dos sinais] que afeta a degradação no receptor GPS," disse Martín.
Os testes mostraram que a precisão obtida é suficiente para colocar um carro em uma vaga de um estacionamento. [Imagem: Martí et al./Sensors]



O próximo passo é portar o sistema para que ele possa faz uso dos sensores embutidos em smartphones, já que esses telefones inteligentes são equipadas com mais de 10 sensores, incluindo acelerômetro, giroscópio, magnetômetro, GPS e câmeras, além de Wi-Fi, Bluetooth ou GSM.
"Estamos agora começando a trabalhar na integração deste sistema de fusão de dados em um telefone celular," revelou Enrique Martí, "de modo que possamos integrar todas as medições feitas pelos seus sensores a fim de obter o mesmo resultado que obtivemos agora, mas a um custo muito mais baixo."
Carros sem motorista
Em certos casos, como em túneis, a comunicação dos aparelhos com os satélites é perdida, o que dificulta que as aplicações baseadas no GPS alcancem os chamados Sistemas de Transporte Inteligente, que exigem um alto nível de segurança.
"As futuras aplicações que se beneficiarão da tecnologia que estamos desenvolvendo incluem a condução cooperativa, manobras automáticas para a segurança dos pedestres, veículos autônomos e sistemas de alerta de colisão," afirmam os cientistas.
Os aparelhos de navegação atuais resolvem parcialmente o problema da imprecisão dos sinais de GPS usando os mapas e tentando colocar o veículo na localização mais provável a cada momento.
Mas isso não é suficiente para evitar que um veículo colida com outro ao mudar de faixa, ou cruze o sinal vermelho por ter calculado incorretamente a posição do semáforo - para isso, os erros não podem superar 1 ou 2 metros.
Bibliografia:

Context-Aided Sensor Fusion for Enhanced Urban Navigation
Enrique David Martí, David Martin, Jesús García, Arturo de la Escalera, José Manuel Molina, José María Armingol
Sensors
Vol.: 12 Número: 12 Páginas: 16802-16837
DOI: 10.3390/s121216802

FONTE SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Equipamento melhora precisão do GPS nas cidades em 90%. 13/02/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=equipamento-melhora-precisao-gps-cidades-90. Capturado em 16/02/2013. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Rádio: Sobrevivência e Adaptação

No Dia Mundial do Rádio, celebrado neste 13 de Fevereiro, a discussão sobre o futuro do veículo envolve pessoas que participam do seu universo ligadas à pesquisa, à produção e à transmissão.


Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova IorqueOuvir / Baixar
Em todo o planeta, apenas cinco em cada 100 pessoas ainda não têm acesso ao meio de comunicação, tido como o mais universal pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco.
E o rádio se faz presente em momentos de alegria, mas também de grandes crises. No terramoto do Haiti, há três anos, a relevância do rádio foi confirmada nos serviços de orientação da população. A utilidade do veículo, naqueles dias de devastação e morte foi lembrada pelo Secretário-Geral da ONU nesta conversa sobre o Dia Mundial do Rádio.

Terramoto
Ban Ki-moon contou aos profissionais da Rádio ONU, em Nova Iorque, que, quando nenhum outro veículo podia fazer transmissões, por causa dos estragos do terremoto, o então presidente haitiano recorreu à Rádio ONU para falar com o seu povo.
Para ilustrar como as pessoas ainda se concentram em torno de um aparelho de rádio, o jornalista Rafael Belincanta da Rádio Vaticano falou de um episódio comum na rotina da comunidade Dabaso do norte do Quénia. Foi o seu primeiro contacto como voz de rádio com uma comunidade de uma área longe de ter energia elétrica e sem opção de meios de comunicação.
Ouvinte em Moçambique.

Acesso às notícias
"Toda a comunidade, nessa determinada hora quando começaria a transmissão, se reunia nessa casa. Era, justamente, para poder ouvir as notícias do dia e ficar informado a respeito daquilo que acontece. Percebi que, apesar e toda a modernidade nos países desenvolvidos, em África o rádio continua a ser aquele meio de comunicação ainda mais importante para as populações, seja pelo facto de eles estarem informados, seja pelo facto de eles terem acesso às notícias, apesar de todas as precariedades", disse.

 
Rádio para comunicar em emergências. Foto: Unesco

Mensagem
A Unesco considera importante ilustrar o poder que o rádio tem de levar "qualquer mensagem para qualquer lugar, a qualquer momento". A agência destaca, ainda, a simplicidade e o baixo custo da tecnologia.
Mas os desafios do rádio também estão em centros de maior concentração, onde o meio também convive com a TV e a Internet. Perante vários recursos e inovações, qual o lugar do veículo na convivência com diferentes meios da era digital?

Pesquisas
Em entrevista à Rádio ONU, de Mariana, em Minas Gerais, a doutora em linguística aplicada e autora de várias pesquisas sobre o rádio, professora Nair Prata, destaca o desafio de inovar na forma como se consome o jornalismo no rádio.
"A gente tem que olhar para este momento com muita preocupação mas também com otimismo. Porque daí, pode surgir um novo modelo de programação. Mas a gente tem que pensar o tempo todo nesse jovem que consome a mídia de uma forma diferente. A forma que consumi jornalismo na minha juventude foi uma. Agora, os jovens, os nossos filhos consomem de outra forma. É fundamental conhecer a preferência do público. Como é que esse jovem fica sabendo das notícias. Por onde fica sabendo e como é que ele propaga. Nós temos que entender essas notícias para que se possa trabalhar nessa linha, tanto nas universidades quanto nas emissoras de rádio", defendeu.
Emissoras à longa distância. Foto: Unesco

Onda Curta
Mas as mudanças na programação e na linguagem das emissoras digitalizadas são apenas uma parte dos caminhos do rádio na era digital. Novos desafios são impostos à forma como se faz a transmissão.

A onda curta que, em vários países, está a passar para a reforma permitiu que milhares de ouvintes ouvissem emissoras à longa distância. Várias transmissões de rádios regionais ou nacionais foram sintonizadas, especialmente pelos radioamadores.
Jonathas Mello volta a destacar porque a onda curta pode ainda ser importante.
"A onda curta ainda pode ser integrada numa rádio do futuro quando não tem conexão, eletricidade ou internet – em caso de desastres como tsunamis. Ela continuará a ser principal fonte de informação e de coordenação."

Extinção
O risco de extinção da onda curta, para uns, é para outros oportunidade para comunicar em emergências, para educar à distância e dar o toque pessoal único nas notícias de atualidade e nos programas desportivos.
Os otimistas vêm as plataformas de mídia social a serem usadas para fortalecer a comunicação e o diálogo entre radialistas  e o público. As plataformas de distribuição e as novas tecnologias também são tidas como ideais para melhorar o serviço.
Diante das questões de sobrevivência do rádio, o moçambicano Carlos Silva diz acreditar numa série de razões para o meio de comunicação encarar um mercado em evolução. Durante 62 anos, Silva viveu mudanças ocorridas no rádio como técnico, sonorizador e produtor.
 
Aposta em alcançar mais pessoas. Foto: Unesco

Magia
"A rádio nunca há de acabar, nunca pode acabar porque tem uma capacidade humana que a televisão não tem. Ouvir aquela voz amiga, quer uma pessoa esteja sozinha no meio do mato, no meio de uma aldeia, ou no meio de Chókwe cheio de água, quer esteja doente no hospital ou de madrugada em casa, aquele locutor que fala com ele, com amizade, afetividade, isso é único, isso é rádio".
E da província angolana de Bié, a apresentadora mirim, Branca Pricinda, prefere olhar para um futuro em que, ao lado das mudanças da era digital, o rádio assume um papel particular com públicos mais novos.
"A rádio invade fronteiras e consegue atingir as pessoas em grande parte dos locais. É incrível que você encontra pessoas que passam todo o dia juntas da rádio elas se familiarizam com a rádio. Eis a nossa importância, continuar a dar entretenimento, informação, recreação às pessoas que em vários momentos trocam a Internet, a TV a revista com a rádio o que significa que estamos a conseguir fazer o nosso papel com excelência", sublinhou.

Toque pessoal único do rádio. Foto: Unesco.





FONTE - PORTAL MULTI MÍDIA ONU. RÁDIO: SOBREVIVÊNCIA E ADAPTAÇÃO 13/02/2013. Online. Disponível em http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2013/02/radio-sobrevivencia-e-adaptacao/index.html - Capturado em 13/02/2013. 


ONU marca Dia Mundial do Rádio


Data celebra meio que revolucionou a forma como todos se comunicam e que se mantém na linha de frente no século 21.    Ouvir / Baixar
O Dia Mundial do Rádio, neste 13 de fevereiro, presta homenagem a um meio de comunicação, que apesar da evolução das últimas décadas, continua sendo um dos veículos mais importantes do século 21.
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, ao dar um depoimento pessoal, disse que o aparelho ajudou a abrir "seus olhos e ouvidos para o mundo."
Foto: Unesco

Educação
Em mensagem sobre a data especial, Ban afirmou que o rádio diverte, educa, informa e dá asas à imaginação.
Em situações de conflito ou crise, o chefe da ONU declarou que o meio de comunicação serve como uma espécie de "salva-vidas para as comunidades mais carentes."

Revolução
O Dia Mundial do Rádio foi aprovado pela Assembleia Geral e é dirigido na ONU pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco. A diretora-geral da agência, Irina Bokova, disse que o rádio incorporou a revolução digital para expandir seu poder e alcance.
Bokova afirmou que desde o nascimento do rádio no século 19, o aparelho não envelheceu e continua amplamente acessível, barato e muito simples de se usar.
Bokova declarou que é por isso que a Unesco trabalha na proteção dos jornalistas no mundo inteiro e apoia uma mídia livre e independente.
O Dia Mundial do Rádio está sendo comemorado com uma série de eventos em várias partes do mundo, mesas redondas e reportagens especiais produzidas pelas redações internacionais da Rádio ONU em Nova York.



FONTE - PORTAL MULTI MÍDIA ONU. ONU MARCA DIA MUNDIAL DO RÁDIO. 13/02/2013. Online. Disponível em http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2013/02/onu-marca-dia-mundial-do-radio  Capturado em 13/02/2013. 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Excelente documentário da BBC sobre Eletricidade.

Navegando pelo youtube encontrei este excelente documentário da BBC sobre eletricidade e com certeza este é muito importante para nós radioamadores.